Contenido principal del artículo
jun 13, 2019
Resumen
Encontramos, no conto “O museu Darbot”, de Victor Giudice, um narrador-personagem que manipula as informações narradas, levando o leitor a cair em uma armadilha a respeito da identidade de Jean Baptiste Darbot, pintor francês de abstrações. Partindo, em especial, das teorias de Roland Barthes, Michel Foucault e Teixeira Coelho sobre a autoria, e das reflexões de Umberto Eco sobre o papel do leitor, analisamos como o escritor brasileiro contemporâneo, Giudice, problematiza tais questões, representativas para o debate sobre o mercado de arte proposto no conto.
Palavras chave: Contemporaneidade; Autoria; Victor Giudice; Museu Darbot.
Resumen:
Encontramos, en el cuento "El museo Darbot", de Victor Giudice, un narrador-personaje que manipula las informaciones narradas, llevando al lector a caer en una trampa acerca de la identidad de Jean Baptiste Darbot, pintor francés de abstracciones. Partiendo, en especial, de las teorías de Roland Barthes, Michel Foucault y Teixeira Coelho sobre la autoría, y de las reflexiones de Umberto Eco sobre el papel del lector, analizamos cómo el escritor brasileño contemporáneo, Giudice, problematiza tales cuestiones, representativas para el debate sobre el mercado de arte propuesto en el cuento.
Palabras clave: Contemporaneidad, autoría, Victor Giudice, Museo Darbot.
Abstract:
We find in the story "The Darbot Museum" by Victor Giudice, a narrator-character who manipulates the information narrated, leading the reader to fall into a trap regarding the identity of Jean Baptiste Darbot, French painter of abstractions. Drawing from Roland Barthes', Michel Foucault and Teixeira Coelho's theories on authorship and from Umberto Eco's reflections on the role of the reader, we analyze how contemporary Brazilian writer Giudice problematizes such questions as representative of the debate on the art market proposed in the short story.
Keywords: Contemporaneity, Authorship, Victor Giudice, Darbot Museum.
Descargas
Citas
Bibliografía
Auerbach, Erich. Mimesis. São Paulo: Perspectiva, 2013.
Baudrillard, Jean. La sociedad de consume: sus mitos, sus estructuras. Madrid: Siglo XXI, 2009.
Barthes, Roland. “A morte do autor”. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 65-71.
Candido, Antonio. Literatura e sociedade: Estudos da Teoria e História Literária. 13. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2014.
Chiampi, Irlemar. O realismo maravilhoso. São Paulo: Perspectiva, 2012.
Coelho, Nelly Novaes. “Necrológio: um realismo ao avesso”. Escritores brasileiros do século XX. São Paulo: Letra Selvagem, 2013. 924-944.
Coelho, Teixeira. “A morte moderna do autor”. Moderno pós-moderno. São Paulo: Iluminuras, 2011. 147-158.
Fernandes, Maria Lucia Outeiro. “As sutilezas da verossimilhança e as variações de realidade n’O Museu Darbot”. Museu Victor Giudice. Org. Teresa Virginia De Almeida. Florianópolis: UFSC, 2018.
De Almeida, Tereza Virgínia. “Victor Giudice e o ritmo irresistível”. Organon 31. 61 (2016): 49-63.
De Souza, Liana Aparecida Pauluka. Entre a fábrica e o cárcere: uma leitura de dois contos de Victor Giudice pelo viés da criminologia (dissertação de mestrado). Florianópolis: 2017.
Eco, Umberto. “Construir o leitor”. Pós-escrito a O nome da rosa. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1993. 40-66.
Foster, Hal. O retorno do real: a vanguarda no final do século XX. Rio de Janeiro: Cosac Naify, 2014.
Foucault, Michel. O que é um autor? Rio de Janeiro: Vega, 1992.
Giudice, Victor. “O museu Darbot”. O museu Darbot e outros mistérios & Do catálogo de flores. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. 110-145.
Hall, Stuart. Estudios culturales 1983: una historia teorética. Cidudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina: Paidós, 2017.
Jameson, Fredric. A singular modernity: essay on the ontology of the present. London and New York: Verso, 2014.
Melo, Maria Albertina Freitas de. Necrológio de Victor Giudice: artimanhas ficcionais emtempos ditatoriais (tese de doutorado). Florianópolis: 2011.
Moles, Abraham. O Kitsch: a arte da felicidade. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
Rama, Ángel. La novela latinoamericana 1920-1980. Bogotá: Procultura, 1982.
Santiago, Silviano. “O narrador pós-moderno”. Nas malhas da letra. São Paulo: Companhia das letras, 2012. 38-52.
Vargas Llosa, Mario. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.